Importância nacional
O setor dos frutos secos (amendoeira, aveleira, pistácio e nogueira) em Portugal está em franco crescimento, principalmente pelo seu interesse económico e valor nutricional. Em 2020 a área de produção de frutos secos atingiu os 124 489 hectares (INE 2021; FAO, 2021), apresentando uma taxa de crescimento superior a 50% entre 2014 e 2020.
Paralelamente aos restantes frutos secos, a procura pela amêndoa está a crescer, bem como a produção nacional. Esta cultura tem assumido uma posição de destaque por parte de regiões que tradicionalmente não eram produtoras de amêndoa, investindo em pomares com elevada densidade de plantação e no recurso a novas variedades e porta-enxertos, à introdução do regadio e de novas tecnologias.
Em Portugal os frutos secos têm grande importância a nível económico e gastronómico, visto que são largamente utilizados como parte da dieta mediterrânica e contribuem para a economia das regiões mais desfavorecidas.
Os portugueses, a par do resto da Europa, demonstram igualmente o seu interesse pela melhoria na alimentação através da crescente procura por alimentos 100% naturais, produtos sem corantes e com baixo teor de gordura. Esta procura por alimentos mais saudáveis levou à perda da característica sazonal dos frutos secos e criou uma oportunidade de negócio, nomeadamente através dos snacks saudáveis.